sábado, 29 de dezembro de 2007

O melhor de 2007!

"Know yourself and you will win all battles" a frase é do conhecido estratega militar Sun Tzu mas creio se aplica não só na guerra mas também na vida (ou não fosse ela também uma especie de conflito disfarçado, qual guerra de nervos, fria e desarmada, que todos nós enfrentamos até ao derradeiro dia da rendição). Este é para mim um dos melhores documentários alguma vez feito sobre a sociedade portuguesa sendo o contributo do António Barreto e da Joana Pontes não só de grande valor cientifico mas acima de tudo apresenta-se como um exercício de civismo e até, arrisco-me a exagerar mas é assim que o vejo, como uma demonstração de amor a Portugal e às suas gentes, às nossas gentes. A banda sonora ficou a cargo do incomparável Rodrigo Leão que através da sua genialidade conseguiu materializar em registo sonoro as emoções que assomam a alma a cada imagem. Simplesmente sublime!




Feliz 2008! com muita cultura: muita arte, muita música, muita literatura porque no final de contas é disso que o espírito humano precisa para verdadeiramente se conhecer. Deixem-se emocionar pelo belo!

segunda-feira, 17 de dezembro de 2007

Santa Cause

A "season´s" video that should stick to our minds all year around. My wishes for a "cooler" world!!

At a glance

Browsing randomly on the news I found this elusive interactive map.
I decided to link it here for those who, like me, are interested on the topic.

Climate Change: A Planet at Risk

The interesting thing can be found on the "renewable energy" tab: the world largest wave powered electricity generation plant is on the coast of Póvoa de Varzim in northern Portugal. It uses the same Pelamis system from Ocean Power Delivery Ltd, that was successfully tested at the European Marine Energy Centre in Orkney. It consists of three 750 kW units, for a total of 2.25 MW. Two units are already installed at the site. A third unit is currently being assembled at the Peniche shipyard.

THIS IS PROGRESS!! and we can do much more not only through saving energy but also by encouraging people to use solar and wind energy! The dependence on the "black gold" has gone too far. It is time to change!


domingo, 16 de dezembro de 2007

Completamente_In Rainbows

Andava a evitar de o fazer mas não consigo resistir.

Já ouviram o último dos Radiohead? Se ainda não e gostam da banda, não temam! Corram a ouvi-lo! Está simplesmente genial. O curioso é que espero sempre com alguma ansiedade pelos trabalhos desta banda; por um lado tenho calafrios só de pensar que podem um dia acabar, que podem deixar de fazer “aquele som”, tão viciante, e por outro, quando lançam um cd, eu não consigo ouvi-lo imediatamente. De maneira que, confrontada com um novo trabalho, acabo sempre por suster a respiração e morder ligeiramente o lábio. É como se tivesse “receio” de ouvir, como se uma “house of cards” se pudesse desmoronar pelo ténue suspiro da minha desilusão. A provar este meu “medo” está o facto de eu não ter sido uma daquelas pessoas que se apressou a fazer o download em Outubro. Na realidade um quase repúdio pela ideia de haver milhões a quererem ouvir “as novidades” fez-me resistir a baixar as músicas. Felizmente a minha irmã, bem mais prática e despreocupada, sem estes tiques de fã “meio pseudo”, lá se encarregou de o colocar numa pasta e o trabalho foi ficando escondido, quieto, quase negligenciado, à espera que eu ganhasse “coragem” de o ouvir. Um dia destes foi “o dia”. Abri o álbum e pus-me a ouvir; primeiro de raspão, como de costume, para ver se algum início me cativava especialmente. “Ufa!” respirei de alívio “ não tá mau”. Houve algumas músicas que até me chamaram a atenção, o que era muito bom sinal, queria dizer que o álbum tinha “potencial” para continuar a alimentar a relação apaixonada, obsessiva e “poligâmica” que mantenho há alguns anos com estes cinco indivíduos. Depois pus-me a ouvir mais atentamente. Começamos com “Bodysnatchers”, rápida, agressiva e com aquelas guitarradas e jogos de repetições vocais, tão típicas; seguiu-se a “Nude”, literalmente despida, nua, calma, em que o inicio por momentos parecia tirado de uma música da Bjork, daquelas feitas só com as vozes humanas. Relaxante e muito delicada foi como se de um salto de “bungee jumping” em “bodysnatchers” mergulhássemos subitamente no fundo do mar, soltássemos amarras e “respirássemos” tão calma e naturalmente como enquanto na barriga da mãe. Continuei a ouvir e entra “Weird fishes”: boa batida, aquele “hum” do thom yorke (inconfundível! “here comes the flood” para aqueles que percebem), depois as teclas entraram em bicos de pés, depois a guitarra, a voz até que a partir dos 3:03…sublime! “weird fishes, weird fishes” e anestesia-nos uma “injecção” carregada do melhor som que só estes seres (tão) humanos sabem fazer. Continuando, já completamente estupefacta, “All I need”: triste, misteriosa, densa, soturna, perfeita em letra e som (“I am all the days that you choose to ignore”). Segue-se a “Faust arp”, equilibrada, a menos surpreendente até agora. Passei á frente e UAU, “Reckoner”, o que é isto??? Que início! Foi uma daquelas que me chamou à atenção logo na primeira escuta! Continuando a ouvir…beeeeemmmmmm isto é, isto é simplesmente, RADIOHEAD NO SEU MELHOR!!! Lindo. É uma daquelas músicas que não se consegue descrever. Não adianta, não há palavras. Não sei se é por eu ser uma fã incondicional mas esta música é uma das melhores que eu já ouvi até hoje. Começa muito simples e delicada e vai crescendo, ganhando corpo, forma, intensidade e quando damos por isso estamos completamente envolvidos, somos tomados de assalto pela emoção, por esta balada tão simples e tão complexa ao mesmo tempo. É mesmo, mesmo, mesmo radiohead no seu melhor. Não há palavras. É ouvir e deliciar-se. Desde a letra, à interpretação, passando pela composição sonora…Não dá para passar à frente, não é simplesmente possível. Fica-se completamente preso ao som e não se consegue interromper; e mesmo no fim um cheirinho de “massive attack”…mmmm. Se passarem à frente perdem estes pormenores; não dá para fazer, é pecado!

Estava rendida. Já não era preciso mais nada, o álbum já estava mais do que excelente, estava já viciada em pelo menos três músicas, bem ao estilo do que aconteceu com outros álbuns e já dava por cumprida a missão destes tipos com “cabeça de rádio” como diz a minha irmã. Mas não podia parar de ouvir. Carrego no “play” novamente e toca “House of cards”: I don´t want to be your friend, I just want to be your lover”, depois “Jigsaw falling into place”, bom arranjo, quase elíptico, da guitarra e da voz, passei à frente (confesso!) e eis que entra, a marcar-passo, a “Videotape” e começa um dos “vídeos” mais delicados e “radioheadianos” desta magnifica paleta de sons. O tom repetitivo do piano e a voz quase quebradiça do “génio”, aquele falsete frágil, aquele som de exército a marchar ou lá o que é aquilo (alguém me ajuda?) e aquele murmúrio, aquele lamento que cresce ao som do piano, transportando-nos para um universo introspectivo, de solidão e de tristeza, tão delicado e tão lindo. No final senti-me emocionada. Quase sem forças para continuar a ouvir. Estava prostrada. Mas só faltava mais uma…será que aguentaria? “How come I end up where I started?”, é a “15 step” a lembrar-nos que o mundo é redondo e quando menos esperamos…voltamos ao início (entre os 2:25" e os 3:12" o sintetizador leva-nos numa viagem de mais de 15 passos mas sem nunca tocarmos o chão...)! E “etc….etc..”

Lembro-me do dia em que a jogar um jogo de futebol para a PS passou a “myxomatosis”. Fiquei intrigada. Grande som. Quem seriam estes gaijos. “Radiohead!” disse-me o meu primo. “Tenho de arranjar isto” pensei. Uns tempos mais tarde chegava-me ás mãos um cd gravado, sem qualquer descrição na caixa, com uma série de músicas que segundo pessoa que mo entregava eu iria adorar porque eram simplesmente o meu estilo. Lembro-me de ouvir e adorar.

- “Mas ó Carlita, estas músicas são de quem?”

-“Acho que é Radiohead”

Nunca mais os perdi de vista, ou melhor, de ouvido! Se a minha vida tivesse um banda sonora teria de ser forçosamente com músicas desta banda, verdadeiros hinos aos sentimentos, aos “meus” sentimentos, músicas nas quais me perco e me encontro apaixonada e constantemente.

Acho que finalmente percebi por que é “in rainbows” este álbum: como todos os arco-iris ele é colorido e harmonioso num primeiro olhar mas é no fim dele, bem lá ao longe, onde ele parece já não brilhar mais, que se esconde o verdadeiro tesouro.

E entretanto, vou ouvir a “Reckoner” pela n-ésima vez e depois a “Weird fishes” e depois a “Nude”, e a “Videotape” e continuar a descobrir mais pormenores, aquela entoação particular do thom, aquele arranjo, aquele som mesmo no fim, aquele sussurro, aquele acorde, aquela variação do timbre, aquela palavra, aquele momento em que entram as cordas, o piano,…

E vou continuar a ouvir, a ouvir, a ouvir, “tantricamente” até ao prazer supremo.

“Because we separate like
ripples on a blank shore
(in rainbows)”

sábado, 15 de dezembro de 2007

ÉS BURRO OU COMES PALHA????

Este "Sócras" merecia um enxerto de porrada!!! Cagão de m***
E a forma como ele se abraça à Angela Merkel? pffff....que carente que ele anda! Faz miminho faz, bebé...palerma!!! Anda pra cá que a gente também te aperta...O PESCOÇO!


-hey Brown, champagne?
-No.

Ahahah
Bem feita!!!
Provinciano...parece um puto deslumbrado com todas as atenções da "socialite" europeia enquanto aqui, no rectangulo feito caixão, se pena na miséria!
Só fachada!!!
Mas a Presidencia da UE está a chegar ao fim e depois...

WELCOME TO HELL MR SÓCRATES!!!!

quarta-feira, 12 de dezembro de 2007

"Choose a gift, change a life"


"Be a life saver this Christmas for just £15 by purchasing a simple baby birthing kit, just one of 42 gifts available from the Autumn/Winter 07 Present Aid virtual gift catalogue from Christian Aid.

Newborn deaths in developing countries such as Burkina Faso are nine times higher than those in the UK. This kit, which contains sterilized razor blades, gloves, soap and bandages, could help volunteer midwives trained by Christian Aid partner organisations to prevent infection and the death of thousands of children."

Visit http://www.presentaid.org/page/home


Note: Gifts for Christmas can be purchased at any time online and via the catalogue ­- remember to get your orders in by 15 December to be in time for Christmas Day. The printed catalogue will be available from the beginning of September 2007 and all new online gifts will be available from 3 October. Orders can also be placed, and catalogues ordered, 24-hours a day by calling 0845 3300 500 .

domingo, 9 de dezembro de 2007

Este Natal, ofereça um bebé a Portugal.

Hoje abri uma revista e li "Portugueses em vias de extinção".
Será?

"O envelhecimento da população poderá fazer de Portugal o país em toda a União Europeia com um nível de riqueza por pessoa mais baixo em 2050, apenas conseguindo igualar a Grécia, e sendo ultrapassado por todos os países do alargamento."

Dados mais recentes dão conta que em 2006, nasceram em Portugal 105.351 bebés, o que representa uma descida de 4100 quando comparado com o ano anterior.

Segundo os dados do INE, o período entre 1987 e 2006 caracteriza-se por um decréscimo da taxa da natalidade de 12,2 para 10, por um adiamento da maternidade e pelo declínio da fertilidade.

Com o número médio de filhos por mulher fértil a situar-se nos 1,36, uma queda face aos 1,41em 2005, Portugal afasta-se mais da média europeia, que se situava nos 1,52 filhos há dois anos, adianta o INE.

Além de terem cada vez menos filhos, as mulheres portuguesas optam por ser mães cada vez mais tarde. Em 2005 e 2006, as gravidezes aconteceram entre os 30-34 anos, enquanto há duas décadas atrás rondavam os 20-24 e 25-29 anos.

Estes valores aproximam Portugal do cenário mais pessimista traçado pelo INE de que, em 2050, o país ter perdido um quarto da sua população, passando para 7,5 milhões de pessoas.

(Mais aqui)

Visto isto posso mesmo dizer que não, não é um exagero! Meus amigos ou começamos a fazer bebés ou estamos mesmo condenados à extinção!!



segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

Actualização I

Há uns tempos publiquei um post ("eu sei menos que um miudo de 7 anos") em que troçava alarvemente com uma senhora radiologista que não conseguia ordenar as letrinhas CNAOSODA para formar a palavra CONSOADA acabando por provar perante todo o Portugal a sua descomunal inabilidade para com a ortografia. Bem, hoje recebo este mail:

"fi yuo cna raed tihs, yuo hvae a sgtrane mnid too. Cna yuo raed tihs? Olny 55 plepoe out of 100 can. i cdnuolt blveiee taht I cluod aulaclty uesdnatnrd waht I was rdanieg. The phaonmneal pweor of the hmuan mnid, aoccdrnig to a rscheearch at Cmabrigde Uinervtisy, it dseno't mtaetr in waht oerdr the ltteres in a wrod are, the olny iproamtnt tihng is taht the frsit and lsat ltteer be in the rghit pclae. The rset can be a taotl mses and you can sitll raed it whotuit a pboerlm. Tihs is bcuseae the huamn mnid deos not raed ervey lteter by istlef, but the wrod as a wlohe. Azanmig huh? yaeh and I awlyas tghuhot slpeling was ipmorantt! [if you can raed tihs forwrad it] "

Conclusão: a ser verdade que apenas 55/100 pessoas conseguem realmente perceber o que está escrito devemos supor que afinal a dita sra radiologista não é assim tão "burrinha" mas tem apenas uma "incapacidade" geneticamente originada e que lhe impossibilita proezas tão estrondozas como perceber uma palavra no meio de um amontoado de letras.
Helás! Eis portanto que tudo muda! Eu aconselho a dita senhora a reclamar junto dos tribunais uma indemnização que compense a humilhação a que foi sujeita ao lhe ter sido colocada uma questão à qual está biologicamente impossibilitada de responder. É que eu tenho a leve impressão que a auto-estima daquela alma nunca mais foi a mesma..



sábado, 1 de dezembro de 2007

The Magic Eye®


I still remember the day (some 10 years ago!) I was given this book. In the beginning I didn´t get the point of that "weird" gift; it was awkward: just a bunch of senseless tasteless printed pages! I felt so frustrated because everybody around was telling me how easy and fascinating it was! “You can’t see a rabbit there? And the flower? Don’t tell me you can’t see the flower! Its right there, you can almost touch it!! oh! and the heart is so beautiful" geezz…."What are they talking about?" I remember of thinking... "I give up: this book is crap! Just colorful pages with no use! Annoying!! So many things to offer and they buy me this!!" But then I realized it was just a matter of patience aaaand a little bit of technique! Here is how I finally managed to SEE the "obvious" and beautiful 3D images:

1. Go close to the image, almost put your nose on the screen and let your eyes see the CENTER of the “blurred” pic; don´t worry about not getting a perception because soon you will.

2. Keep your eyes focused on the image, close to the screen and let them get a bit "tired" of that proximity; while doing so try to see beyond the image, really focus like you were trying to see something beyond the screen ( some 5 sec is enough)!

3. Then very slowly move the image away from your face BUT keeping your eyes in the same focusing position (like if you were trying to get “cross-eyed” vision); don´t blink.

4. When you are about 10/20 cm of the screen stop and keep focusing; don´t blink!

Do you see the 3D picture? Something with a very defined shape? If you do, keep on staring at it and it will get even more defined! You will want to touch it so real it seems!

It is amazing and works like eye-gymnastics! It doesn’t harm vision but to the contrary is recommended by many eye doctors in order to train the eyes to work together; some people lack stereoscopic vision and so they definitely can’t see these pictures. Hope it is not your case; keep on practicing and enjoy the fascinating world of hidden 3D images!! You will get addicted! [click on the pictures for a better look!] ;)







What do you see? answer on the comments!! ;)

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